O corpo do policial militar Carlos Eduardo de Oliveira Leôncio, de 36 anos, natural de Minas Gerais, foi encontrado na manhã desta sexta-feira (25), um dia após desaparecer no mar durante um banho na Praia do Amor, em Pipa, no litoral Sul do Rio Grande do Norte.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o corpo foi localizado por volta das 9h45 nas proximidades da Praia do Madeiro, trecho mais ao norte da falésia, já fora da área onde ele havia se afogado inicialmente. A informação foi confirmada oficialmente pela corporação às 10h57.
As buscas, que começaram na tarde de quinta-feira (24), contaram com apoio de mergulhadores, viaturas aquáticas e um helicóptero. Os bombeiros precisaram acessar uma área após um trecho rochoso da falésia, de difícil passagem quando a maré está cheia — o que tornou a operação ainda mais delicada. Foi nesse ponto que a equipe encontrou o corpo do turista.
Acidente envolveu mais pessoas
Carlos Eduardo fazia parte de um grupo de turistas que entrou no mar na tarde da quinta-feira, por volta das 15h. Segundo os bombeiros, cinco pessoas foram arrastadas pela correnteza. Três conseguiram retornar à areia por meios próprios, e uma quarta foi resgatada com a ajuda de um surfista que estava na região.
A Praia do Amor é conhecida por sua beleza, mas também pelo mar agitado. É o local que mais registra casos de afogamentos em todo o estado, segundo dados do Corpo de Bombeiros do RN.
Família falou ao G1
O portal g1 conversou com familiares do policial. A irmã de Carlos Eduardo, Ana Laura de Oliveira Leôncio, relatou que viagens em família eram uma tradição para eles. No grupo que viajava com o policial estavam sua esposa, a irmã, o noivo dela, dois sobrinhos e a mãe do PM.
Carlos Eduardo era policial militar há 11 anos, formado em contabilidade, e era conhecido por manter um estilo de vida ativo, praticando regularmente musculação, corrida e boxe.
Corpo foi encaminhado para o Itep
Após o resgate, o corpo do policial foi retirado da água e encaminhado ao Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep), em Natal, onde passará por exames antes de ser liberado para sepultamento.
Segurança no mar exige atenção redobrada
O trágico episódio reacende o alerta sobre os perigos das praias do litoral potiguar, especialmente em locais com falésias, pedras submersas e correntezas intensas. Em Pipa, é comum que trechos da praia fiquem inacessíveis durante a maré cheia, o que pode dificultar tanto o resgate quanto a saída de banhistas em áreas mais isoladas.
As autoridades reforçam que turistas e moradores devem sempre buscar informações sobre as condições do mar e evitar o banho em pontos sem a presença de guarda-vidas.
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