O aluguel por temporada desponta como o segmento mais promissor do mercado imobiliário brasileiro. Antes restrito a destinos turísticos, o modelo agora ocupa posição estratégica em centros urbanos como São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, impulsionado pela digitalização, pela profissionalização do setor e pela busca por maior rentabilidade. Segundo dados da Brain Inteligência Estratégica, o formato já representa 7% das moradias em Florianópolis, 6,3% em Curitiba e 3,7% em São Paulo, sinalizando que o mercado de curta e média duração se tornou um vetor relevante de investimento e ocupação urbana.

Para Gabriel Fumagalli, CEO e cofundador da Xtay, essa transformação revela uma nova lógica de rentabilidade imobiliária. “O aluguel tradicional é como uma renda fixa: previsível, porém limitada. Já o aluguel por temporada se comporta como uma renda variável, com potencial de retorno superior e performance ajustada ao mercado, desde que operado com tecnologia e gestão profissional”, explica. A Xtay atua nesse exato ponto de inflexão, oferecendo uma plataforma completa para investidores e incorporadoras, com gestão digital de reservas, precificação dinâmica e padronização de apartamentos, permitindo que imóveis comuns operem como verdadeiros ativos de hospitalidade.
Estudos do FGV IBRE e do QuintoAndar mostram que a rentabilidade total dos imóveis nas grandes capitais chegou a 19,1% ao ano, combinando valorização (12,9%) e rendimento (6,2%). No caso das locações de temporada, o desempenho pode ser ainda maior, já que o modelo permite ajustes de preço em tempo real conforme demanda, sazonalidade e eventos locais, um diferencial frente à rigidez dos contratos longos. Ao adotar práticas de gestão ativa, automação e monitoramento por dados, investidores conseguem ampliar o retorno sem abrir mão de previsibilidade, enquanto plataformas como a Xtay garantem operação padronizada e suporte 24h.
Na avaliação de Fumagalli, o avanço desse formato marca uma mudança cultural na forma de pensar o investimento imobiliário: “O imóvel deixou de ser apenas patrimônio para se tornar um produto financeiro, vivo, com liquidez e gestão de performance. A combinação entre tecnologia, experiência e dados cria uma nova fronteira de valor no mercado, onde cada metro quadrado pode se transformar em fonte recorrente de receita”. Para o executivo, essa é a base da chamada “hospitalidade inteligente”, que conecta o real estate à economia digital e reposiciona o investidor no centro da operação.
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