Centro Cultural Girarte traz Mestra Di para Vivência de Capoeira Angola

Mestra Di foto reprodução
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Mestra Di é uma das maiores referencias em Capoeira Angola do Brasil, ela coordena o Centro de Capoeira Luz Di Angola, onde desenvolve projetos com crianças e adultos.

Para Mestra Di “a capoeira possibilita uma relação de respeito e conexão consigo, com sua ancestralidade e com outras(os) capoeiristas que partilham da luta e brincadeira.”

A programação da Vivência de Capoeira Angola com Mestra Di, acontece nos dias 6 e 8 de junho na Praia da Pipa.

Programação:

Quinta 6 de junho 18h:

– Roda aberta de Capoeira Angola na Praça do Pescador

Sábado dia 8 de junho 8h:

– Treino de Capoeira Angola na Girate Mata

O evento é organizado pelo  Centro Cultural Girarte. Inscrições e informações @girartecultura

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Mestra Di foto reprodução
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Saiba mais sobre Mestra Di

Adriana Luz do Nascimento, nascida em 23 de dezembro de 1973, é uma renomada Mestra de Capoeira Angola, cuja trajetória é marcada por sua origem em Olinda-PE e sua notável contribuição para a preservação da cultura afro-brasileira.

Iniciando na Capoeira aos 13 anos, sob a maestria de Mestre Sapo, ela evoluiu para a Capoeira Angola em 1990, destacando-se também no Frevo como aluna do Mestre Nascimento do Passo. Em 1997, fez história ao se tornar a primeira mulher brasileira a lecionar Capoeira na Europa, abrindo caminho para a presença feminina nesse cenário predominantemente masculino.

Titulada Contra-Mestra em 2011 e reconhecida como Mestra em 2016, Adriana lidera o grupo Luz Di Angola desde então, combatendo ativamente o racismo e o machismo na Capoeira. Fundadora do evento “Vai Dizer a Dendê”, destaca a importância da participação feminina na Capoeira.

Além de suas realizações na Capoeira, a Mestra Di é a mente por trás do projeto “Luz Di Angolinha: Fortalecendo suas Raízes”. Este projeto, iniciado em sua comunidade de origem, Barreira do Rosário (Olinda), é um trabalho político-pedagógico voltado ao resgate da identidade étnico-cultural de crianças e adolescentes. Ao promover a inclusão social e resgatar a arte negra na infância, o projeto combate ativamente o envolvimento com as drogas e a violência, fazendo uma diferença positiva na vida desses jovens.

Reconhecida com prêmios como “Memória Viva” e o “Prêmio de Salvaguarda e Registro Audiovisual de Saberes Tradicionais e da Cultura Popular LAB PE – EIXO I, 2021”, a Mestra Di é uma figura central na preservação e promoção da cultura popular e tradicional de Olinda. Sua minibio reflete não apenas sua maestria na Capoeira, mas também seu compromisso social e cultural exemplar.

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