A cidade de Goianinha, no litoral sul do Rio Grande do Norte, confirmou novos casos de esporotricose em animais e seres humanos, acendendo o alerta para cuidados com essa doença infecciosa causada por fungos do gênero Sporothrix. A Prefeitura Municipal já iniciou uma força-tarefa para intensificar a prevenção, controle e conscientização da população.
A esporotricose afeta principalmente gatos, mas também pode ser transmitida a cães e humanos, principalmente por meio do contato direto com feridas contaminadas. Ao contrário do que muitos acreditam, não é uma “doença de gato”, e os felinos também são vítimas.
Sintomas nos animais: fique atento!
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Feridas que não cicatrizam
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Nódulos com secreção
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Lesões principalmente na cabeça, patas e cauda
Em caso de suspeita, procure imediatamente um veterinário. O diagnóstico precoce facilita o tratamento, que pode durar semanas, mas costuma ser eficaz.
Formas de prevenção
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Evite contato direto com feridas de animais infectados
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Use luvas de proteção ao manipular gatos doentes ou suspeitos
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Não abandone animais com sintomas: o abandono agrava a proliferação da doença
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Higienize bem as mãos após o contato com qualquer animal
“É fundamental esclarecer que o contágio não ocorre pelo ar nem pelo pelo dos animais. A transmissão se dá pelo contato com secreções de feridas, geralmente durante brigas ou manipulação sem proteção”, reforça a Secretaria Municipal de Saúde.
Além disso, a Prefeitura reforça que a esporotricose tem tratamento, e o abandono de animais apenas contribui para a disseminação da doença na cidade.
Proteção coletiva começa com a responsabilidade individual
O combate à esporotricose exige consciência coletiva, empatia e informação. Proteger nossos pets é proteger toda a comunidade.
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