Um vídeo que circula nas redes sociais e em aplicativos de mensagens mostra um grupo de pessoas invadindo a área de proteção do Morro do Careca, um dos principais cartões-postais de Natal, localizado na Praia de Ponta Negra. Nas imagens, os visitantes desrespeitam a legislação ambiental e sobem o morro — prática proibida desde 1997 por se tratar de uma Área de Preservação Permanente (APP).
A gravação, feita por outro frequentador da praia, mostra a escalada ilegal enquanto o autor alerta: “Isso é cr1m3 ambiental”. O episódio reacende o debate sobre a falta de consciência ambiental de parte dos turistas que visitam locais naturais sensíveis.
Embora o turismo seja um importante vetor econômico para o Rio Grande do Norte, atitudes como essa revelam um desconhecimento — ou desrespeito — das normas de preservação ambiental, prejudicando não só o ecossistema, mas também a imagem do destino.
Por que é proibido subir no Morro do Careca?
Desde 1997, o acesso à duna principal do Morro do Careca está restrito por determinação do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema). A medida visa preservar o frágil ecossistema da área, que vinha sendo degradado pela ação humana, como o pisoteio da vegetação e a erosão.
Turismo consciente é dever de todos
O episódio serve de alerta: respeitar as regras locais é essencial para manter os destinos turísticos preservados e acessíveis às futuras gerações. Informar-se antes de visitar uma atração natural e adotar práticas sustentáveis é responsabilidade de todos, principalmente dos visitantes.
Dica ao turista:
Antes de visitar um ponto turístico, verifique as regras de acesso e preservação. Evite práticas que possam causar danos ao meio ambiente ou que estejam em desacordo com as leis locais. O turismo responsável começa com a consciência individual.