Um dos destinos mais desejados do Nordeste brasileiro, o município de Tibau do Sul, que abriga a famosa Praia da Pipa, está entrando de vez no radar do mercado de multipropriedade turística. O modelo, também conhecido como timeshare, vem ganhando força na região com o lançamento e comercialização de dois grandes empreendimentos: o Pipa Privilege e o GAV Resortes.
Mercado de grandes números já movimenta Pipa
Reconhecida por suas paisagens paradisíacas, falésias imponentes e um dos litorais mais charmosos do Brasil, a Praia da Pipa atrai turistas nacionais e estrangeiros durante todo o ano. Esse fluxo constante tem incentivado investidores e incorporadoras a apostarem no formato de propriedade compartilhada, tendência que vem transformando a forma como o setor hoteleiro opera em destinos turísticos.
Segundo dados da consultoria global PwC, a economia colaborativa – da qual a multipropriedade faz parte – deve movimentar US$ 335 bilhões até o final de 2025 no mundo. No Brasil, o modelo também avança rapidamente: foram R$ 100 bilhões em Valor Geral de Vendas (VGV) somente em 2024, representando um crescimento de 25% em relação ao ano anterior, conforme levantamento da Caio Calfat Real Estate Consulting.
Entre os projetos em evidência no país, o Amazon Parques & Resorts, em construção no litoral catarinense, chamou atenção ao registrar alta de mais de 80% nas vendas, desempenho três vezes superior à média do setor. A tendência mostra que há espaço para crescimento também em destinos do Nordeste, como Tibau do Sul.
Pipa aposta no modelo, mas formato divide opiniões
Empreendimentos como o Pipa Privilege e o GAV Resortes seguem essa lógica: oferecem frações de imóveis de alto padrão, permitindo que os compradores usufruam do imóvel por um determinado período do ano, com infraestrutura completa, serviços hoteleiros e localização privilegiada.
Apesar do sucesso comercial, o modelo timeshare também gera controvérsias. Críticas se concentram, principalmente, na abordagem agressiva de vendas adotada por algumas empresas do setor, que muitas vezes utilizam gatilhos emocionais e bônus imediatos para fechar negócios no ato da apresentação.
Especialistas recomendam que os consumidores leiam atentamente os contratos e compreendam todos os custos e regras envolvidos antes de aderirem à multipropriedade. Ainda assim, o formato segue atraente para quem deseja usufruir de férias com conforto, sem os custos e obrigações de um imóvel tradicional.
Tibau do Sul no mapa do turismo de investimento

Em resumo, com o avanço da multipropriedade, Tibau do Sul se consolida não apenas como destino turístico, mas também como mercado promissor para o turismo de investimento. Assim, o crescimento do setor pode representar novas oportunidades econômicas para a região, incluindo geração de empregos e diversificação da oferta de hospedagem, fortalecendo ainda mais o apelo da Praia da Pipa no cenário nacional e internacional.
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