A Prefeitura de Natal anunciou um novo concurso público – o primeiro em nove anos – que ofertará 710 vagas para professores, com a previsão de que os aprovados comecem a atuar já no início do ano letivo de 2025. O contrato foi assinado, na segunda-feira (21), com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio do Núcleo Permanente de Concursos (Comperve), que terá a responsabilidade de organizar e aplicar as provas. A expectativa é de que a Comperve publique o edital, com o detalhamento do cronograma, em até 30 dias. Atualmente, a capital tem um déficit de cerca de 1 mil docentes.
As vagas contemplarão tanto pedagogos quanto professores de disciplinas específicas, com o objetivo de atender às necessidades variadas da rede municipal. Do total, 450 vagas serão destinadas a pedagogos que atuarão na educação infantil e no ensino fundamental. As outras 260 vagas serão para professores de matérias como Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia, História, Artes/Música e Ensino Religioso, além de áreas específicas como Atendimento Educacional Especializado (AEE) e Libras.
Segundo o prefeito Álvaro Dias, o concurso é fundamental para cobrir as lacunas existentes no quadro de professores, agravadas pela ausência de concursos desde 2015 e por fatores como aposentadorias e licenças médicas. “É um concurso para fazer com que possamos preencher toda a necessidade do município, com novos professores concursados efetivos que vão, no tempo mais breve possível, assumir as suas vagas depois da realização desse concurso”, afirmou.
Com a oferta de 710 vagas, a secretária de Educação de Natal, Cristina Diniz, afirma que o quadro de professores terá um incremento significativo. Mesmo que o déficit ainda permaneça, ela destaca que o concurso é considerado um marco. “Desde 2015, não realizamos concursos e, nesse período, a rede foi muito impactada pela pandemia, com o adoecimento de muitos professores, além de aposentadorias e readaptações. Sem dúvidas, a educação pública ganha muito com isso”, disse.
Além disso, Cristina lembrou que a rede municipal ainda depende de professores temporários para suprir vagas emergenciais, como licenças médicas e maternidade. “Porém, como nós temos os professores temporários que são convocados e precisamos ter para suprir as vagas de professor que entram de licença, licença gestante, licença médica, férias prêmio, nós temos também já essa quantidade de professores temporários”, afirmou.
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FONTE TRIBUNA DO NORTE