O ano, a quilometragem e o estado de conservação são os principais fatores para definição de preço
Assim que um automóvel sai da concessionária, ele já passa a perder o valor de compra ao longo do tempo. Para quem está disposto a vender, é preciso ficar atento e pesquisar em lugares confiáveis, para que seu veículo não seja comercializado por um preço menor do que ele realmente vale. A Tabela Fipe é a referência mais usada no Brasil para ter noção de valores de mercado, mas para conseguir uma negociação mais interessante, levar em lugares próprios para venda, por ser uma opção mais vantajosa.
“É importante que a documentação esteja em dia e o carro em bom estado. Isso vai fazer com que a negociação fique ainda mais vantajosa. Fazer a venda em lugares especializados no assunto, além de ser mais seguro, é possível conseguir valores mais interessantes”, diz Ycaro Martins, CEO e sócio-fundador da Vaapty, que é pioneira do franchising no segmento de intermediação de venda de veículos.
As empresas avaliam diversos fatores antes de definir o preço de um carro seminovo. Veja quais são os principais critérios:
- Ano e modelo
Quanto mais novo o carro, maior tende a ser seu valor. Já modelos mais procurados ou com versões especiais podem ter preços mais altos. “O ideal é que você fique com o mesmo carro de três a cinco anos, pois é possível encontrar oportunidades melhores na hora da revenda e não exige muitas manutenções”, diz Ycaro Martins, que tem mais de 20 anos de experiência no setor automotivo.
- Quilometragem
Veículos com menor quilometragem geralmente são mais valorizados, pois indicam menor desgaste. Já os carros com quilometragem muito alta, podem valer menos na hora da venda, devido ao risco de manutenção.
- Conservação
Condições da lataria, pintura, estofamento e painel influenciam no valor de mercado. Qualquer sinal de ferrugem, amassados ou riscos pode desvalorizar o carro. “Já os veículos com revisões feitas em concessionária, costumam valer mais. Já os automóveis que passaram por manutenções mal feitas ou possuem peças não originais, podem perder valor”, alerta o CEO da Vaapty.
- Acidentes e sinistros
Se o carro já sofreu batidas graves, seu valor pode cair mesmo após os reparos. Já os veículos recuperados de enchentes ou com histórico de leilão tendem a ficar mais desvalorizados.
- Itens de série e opcionais
Veículos com ar-condicionado, câmbio automático, central multimídia e bancos de couro costumam ser mais valorizados. A presença de acessórios como rodas de liga leve, teto solar e câmera de ré também impactam positivamente o preço.
- Documentação
Por último, mas não menos importante, carros com único dono e sem pendências no Detran, como multas, IPVA atrasado e restrições judiciais, valem mais na hora da venda. Placa final e tempo de licenciamento também podem influenciar, pois acabam gerando custos extras para o comprador.
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