Nesta semana, os docentes da UFRN aprovaram um sinal claro de sua insatisfação, vislumbrando a possibilidade de uma greve para o próximo mês de abril. A causa principal é a discordância com a proposta do governo de manter os salários inalterados este ano. Além disso, demandam uma reestruturação na progressão de carreira e a recomposição do orçamento das instituições federais de ensino.
A reunião ocorreu de maneira mista, com parte dos participantes no auditório da Biblioteca Central Zila Mamede, campus central da UFRN, e outros participando remotamente via Zoom. No entanto, ainda há algumas semanas de deliberação antes que os professores decidam se irão aderir ou não à greve. Uma nova assembleia está agendada para o dia 8 de abril, quando a categoria terá acesso aos resultados da próxima rodada de negociações com o governo federal, que ocorrerá de forma contínua. Após essa data, haverá uma votação em plebiscito para determinar se a greve será deflagrada.
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Inicialmente, o assunto da greve não estava na agenda da assembleia, que abordaria temas como a campanha salarial de 2024, informações sobre precatórios e eleições para a diretoria do ADURN-Sindicato – Gestão 2024/2027, além da apresentação do balanço financeiro referente a 2022, segundo o parecer do Conselho Fiscal. A inclusão desse tema na pauta surgiu como uma “subpauta”, de acordo com o professor Alessandro Façanha, do campus de Caicó. Ele critica o histórico de complacência do ADURN-Sindicato, o sindicato da categoria, que, segundo ele, não havia considerado nenhuma possibilidade de greve anteriormente.